A União de Leiria terminou 2022 na liderança. Que importância tem isso para a motivação da equipa?
Claro que é muito mais positivo estar em primeiro, sabendo que aquilo que temos feito até agora nos permite estar num lugar que é meritório. Mas também temos consciência que isto interessa é quando acabar. A equipa enfrentou quatro derrotas consecutivas.
O que se passou?
Não sendo desejáveis, são períodos que fazem parte do crescimento de qualquer equipa. Estamos num contexto competitivo especial, que não premeia a regularidade. O nosso grande foco passa por estar na fase de campeão e, aí, estar o mais bem preparado possível. Nesse sentido, toda a nossa preparação pressupôs um conjunto de dinâmicas e de algumas adaptações, porque a realidade da União de Leiria na presente época é completamente diferente dos anos anteriores, ainda que os objectivos sejam os mesmos. A dinâmica de clube e da própria equipa e as condições que os atletas têm para trabalhar são diferentes. Por exemplo, os atletas tomarem as refeições em grupo ou terem trabalho de ginásio. Tínhamos atletas que não faziam trabalho de ginásio há quatro ou cinco anos. Todas estas novas dinâmicas levam tempo. O que queremos é estar preparados numa fase decisiva.
Essas dinâmicas do clube, como atrair gente ao estádio, ajudam a equipa?
Não há nada melhor do que poder jogar perante muita gente e sentir que representamos um clube que é histórico e vemos essa grandeza diariamente, através do apoio e da paixão das pessoas. Também é algo que pressupõe alguma adaptação. Estamos a falar de atletas que, na sua maioria, nunca tinham jogado com mais de 500/1000 pessoas num estádio de futebol e de repente jogam com 15 mil.
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