Foi contemplada, no final do ano passado, com uma bolsa do Conselho Europeu de Investigação (ERC) no valor de 1,5 milhões de euros, para estudar a relação entre nutrição e fertilidade feminina. O que representa este prémio para si e para o trabalho que desenvolve?
Queria muito ter a minha própria equipa, o meu laboratório e começar a minha linha de investigação. Esta bolsa permitiu-se isso. Este prémio é atribuído para um projecto a cinco anos, com o financiamento a assegurar os salários da equipa e os encargos associados ao laboratório.
Já tem equipa constituída?
Comecei o laboratório oficialmente no início do ano, no Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa. O processo passa agora por ter pessoas a concorrer. Já temos duas e estamos na fase de montagem de equipamento. Espero que, no final do ano, o projecto entre em velocidade cruzeiro. A investigação é um trabalho muito colaborativo, não só dentro da equipa, mas também com outros laboratórios, dentro do mesmo instituto, do País e do mundo. Não tem nada de individualismo.
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