Entrevista
Armindo Janeiro: “A Igreja trabalha para que a vida humana seja respeitada”
24 jul 2025 08:00
O Vigário-Geral da Diocese de Leiria-Fátima assume um papel central na implementação do processo sinodal e na reorganização pastoral. Nesta entrevista, partilha as prioridades, desafios da nova estrutura, o impacto das feridas do passado e o papel da Igreja nas grandes questões da sociedade
Assumiu a função de Vigário-Geral há dois anos, sucedendo ao padre Jorge Guarda. Quais as suas prioridades e que inovações pretende introduzir?
No essencial, direi que as prioridades do Vigário-Geral são as do bispo e da diocese. Especificamente, as minhas funções passam por apoiar o bispo na condução dos assuntos da vida diocesana e cuidar para que o ritmo pastoral das comunidades e instituições decorra com normalidade. Esta sintonia nos objectivos e na colaboração corresponsável no ministério episcopal ganha ainda maior importância numa altura em que está em curso na diocese a implementação do processo sinodal lançado pelo Papa Francisco e reafirmado pelo Papa Leão XIV.
Na sequência deste caminho sinodal, foram criadas 17 unidades pastorais, onde foram integradas as 73 paróquias. Este processo de reorganização está concluído?
O primeiro passo deste processo de transformação pastoral foi dado. Também já se realizaram as reuniões com as equipas sacerdotais das diferentes Vigararias onde se fez a avaliação do caminho percorrido, se identificaram dificuldades e se estabeleceram metas comuns a atingir. Os frutos esperamos vê-los mais adiante, agora é o tempo da sementeira. Em perspectiva está a constituição de Equipas de Coordenação Pastoral em cada Unidade Pastoral, compostas pelos párocos in solidum, leigos e religiosos, se estiverem presentes. A grande riqueza deste momento é que passámos a olhar a missão da Igreja não apenas como tarefa de padres e párocos e alguns leigos, mas também de todos os baptizados, cada um segundo a graça recebida.
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