Entrevista

iolanda: “Aprendi que talento são 10 por cento e o trabalho são 90”

2 mai 2024 12:45

Da desilusão no The Voice à vitória no Festival da Canção, sem nunca abandonar as raízes em Pombal (fotografia de Luís Filipe Coito)

A artista vai representar Portugal na Eurovisão de 7 a 11 de Maio
Luís Filipe Coito

Com ligações ao concelho de Pombal, onde cresceu, e ao grupo de cavaquinhos do Louriçal, em que tocou, iolanda vive actualmente em Lisboa. Estreou-se na televisão com apenas 14 anos, no programa Uma Canção Para Ti, da TVI. Pouco tempo depois começou a cantar em bares. Após avançar no Ídolos, a participação no The Voice, em que não passou da prova cega, convenceu-a a mudar-se para Londres, onde estudou escrita de canções. Regressou a Portugal durante a pandemia de Covid-19 e em Março deste ano venceu o Festival da Canção com o tema “Grito”, com que vai representar Portugal no concurso da Eurovisão, na Suécia, que decorre entre 7 e 11 de Maio.

A cantora e compositora de 29 anos estudou canto no Hot Clube de Portugal, em Lisboa, e piano no Conservatório de Coimbra, e lançou o primeiro EP em 2023, com o título Cura, considerado um dos discos nacionais do ano pelo Expresso/Blitz, em que mistura fado e outros géneros da música tradicional portuguesa com pop, electrónica e R&B. Já passou pelo palco do NOS Alive, do Paredes de Coura (Sobe à Vila) e do Festival F. No próximo Festival A Porta, em Junho, dá um concerto em Leiria.

Desistir da música alguma vez foi opção?
Não, nunca. Houve muitos “nãos”, é uma carreira difícil, obviamente, houve momentos em que duvidei que fosse uma carreira que me fosse dar frutos.

O que é que a fez duvidar?
Os “nãos” todos que fui recebendo, que não foram assim tantos, porque, na verdade, cheguei até longe nos programas onde estive. No Ídolos cheguei aos 15 finalistas, o único em que não passei foi o The Voice, o que me deu mais força para ir para Londres estudar música e também para seguir as coisas que tenho feito agora.

Tem predisposição para transformar momentos menos bons em portas que se abrem?
Acho que sim. Pelo menos, tendo em conta o percurso que tenho feito, acho que posso dizer que sou lutadora.

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