A construção do lar residencial é um sonho tornado realidade?
É verdade e foi um parto difícil. É uma necessidade dos pais, que podem ficar descansados quando morrerem, porque os filhos continuam com os seus pares e não vão para um lar de terceira idade. Portanto, é uma extensão da família. Temos duas unidades residenciais: uma em Leiria e outra em Amor. A de Amor é uma habitação adquirida, onde ainda em fase de construção pudemos fazer adaptações para corresponder às exigências legais. A de Leiria era uma casa antiga e a Segurança Social, nas auditorias, sempre disse que não reunia as exigências legais de agora. Pensámos logo na construção de um lar. A Câmara deu-nos o terreno, candidatámos-nos ao programa Pares, mas todo o processo foi muito moroso. Entretanto, houve a pandemia, os aumentos de preço, mas o valor aprovado inicial de 1,7 milhões de euros manteve-se. Mas neste momento já está em 3,2 milhões de euros. Já fizemos o lançamento da primeira pedra e, mediante todas as dificuldades, aquele dia foi uma lufada de ar fresco, empurrou- nos. É aquela sensação de que vale a pena. A construção está prevista terminar daqui a dois anos e sabemos que vão ser anos apertados, porque a comparticipação não é na totalidade. É cerca de um milhão. A Câmara de Leiria colaborou com 400 mil euros e a de Porto de Mós com 100 mil euros. Temos de fazer um empréstimo ao banco e recorrer à comunidade. Ficam a faltar 1,5 milhões de euros. Mas tenho esperança. A Cercilei tem sido muito acarinhada pela sociedade. Foi uma necessidade e agora é a concretização de um sonho.
Vai dar resposta a quantos utentes?
A 30. O lar de Leiria vai encerrar, pelo que temos 12 utentes que vão ser transferidos para o novo. Portanto, iremos ter 18 vagas.
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