Foi um dos primeiros fotojornalistas portugueses a ir para a fronteira da Hungria, quando a Rússia invadiu a Ucrânia. E a testemunhar o maior êxodo de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial.
A minha primeira ida para a Hungria tem uma marca super importante, porque fui acompanhar a questão social e não propriamente o conflito militar: as pessoas que estavam a fugir da Ucrânia e a entrar em território húngaro, de onde eram encaminhadas para a capital ou para outros países da Europa. Vivia-se um ambiente muito pesado. Eram sobretudo mulheres e crianças, mas, acima de tudo, eram seres humanos que estavam a ser empurrados para fora de casa, por questões que lhes eram alheias. Via um sofrimento enorme, pessoas que tiveram que deixar tudo para trás, desde os bens à família.
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