Entrevista

“O rali, em si, já não é suficiente para tirar as pessoas de casa”

24 out 2024 08:00

O piloto da Marinha Grande, de 33 anos, está a representar Portugal nos FIA Motosport Games. Defende que o rali nacional tem de se tornar num espectáculo para voltar a atrair público

Inês Gonçalves Mendes

Como começou a sua ligação com o mundo automóvel?

O meu pai foi piloto de karting. Desde cedo que o acompanho nas mais variadas provas e ficou aquele bichinho. Sempre estive muito ligado ao desporto, fiz judo e futebol em novo. Também fiz ali um período de futebol e automobilismo, mas depois continuei só no automobilismo. Não tenho formação no automobilismo, ou seja, não fiz o kart. Por norma, começa-se nos karts. Já fiz corridas de kart, mas amadoras, brincadeiras de grupos de amigos e de empresas. Houve uma competição que era os “Bravos em Acção”, com os pequenos Seat Marbella. Concorri e na segunda ou terceira participação, venci. Dos iniciados, quem nunca tivesse feito corridas e vencesse essa competição, tinha um rali de borla. E foi aí a rampa de lançamento. Nesse ano, fiz dois ralis, um de borla, e arranjei apoios para fazer o outro. A partir daí, começámos montar o projecto, a pedir apoios e a envolver pessoas. O projecto esteve sempre muito assente em mim. Era eu que dava todas as linhas orientadoras às pessoas que trabalhavam comigo. É óbvio que numa fase inicial não conseguimos ter tudo do melhor, face a todas as limitações, principalmente orçamentais, porque este é um desporto muito caro. Foi surgindo, mas com muito trabalho.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes

Sabia que pode ser assinante do JORNAL DE LEIRIA por 5 cêntimos por dia?

Não perca a oportunidade de ter nas suas mãos e sem restrições o retrato diário do que se passa em Leiria. Junte-se a nós e dê o seu apoio ao jornalismo de referência do Jornal de Leiria. Torne-se nosso assinante.

Já é assinante? Inicie aqui
ASSINE JÁ