O S.TO.P está a ganhar força. O que difere este sindicato da Fenprof?
O S.TO.P começou a ganhar força quando foi a greve das avaliações, em 2018. Chegou um momento em que o Mário Nogueira [Fenprof] disse: ‘no mês de Agosto vamos de férias e acabou-se a greve’. E o S.TO.P foi o único sindicato que se manteve com as pessoas até ao fim. Distingue-se porque ausculta a classe docente. Foi realizado um inquérito e quatro mil docentes disseram que queriam ir para a greve. E o S.TO.P está sempre junto das pessoas. Esta greve não é só para os contratados é também para quem está no quadro de escola. Não há um discurso mais próximo da antiga geringonça ou da esquerda normal. Só vamos parar à greve quando todos forem auscultados. Ou seja, tem de se votar que a greve acabou. O Mário Nogueira foi uma figura estonteante nos anos 90. Neste momento, está um bocadinho ultrapassado.
Quais as vossas reivindicações?
Não queremos nada que não seja nosso. Deram-nos dois de nove anos congelados, quando aos outros funcionários públicos deram todos. Por uma questão de equidade, se eles têm, nós também temos.
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