A Associação Ação para a Internacionalização (AAPI) faz dez anos. Nesta década, o que mudou no perfil de internacionalização da economia e das empresas da nossa região?
Quando a associação foi criada, internacionalização era uma palavra que até custava a dizer. Já havia empresas exportadoras, claro, mas a internacionalização não estava ainda na mente de muitos empresários. Nestes dez anos assistimos também ao aumento do número de empresas a exportar directamente, e não através dos seus clientes. As exportações da região aumentaram significativamente. Os fundos comunitários trouxeram uma estratégia e apoios para a internacionalização, tanto para empresas como para associações empresariais.
De onde são as empresas que mais procuram a associação?
Ainda são as da região. Apesar de sermos uma associação nacional e de trabalharmos com empresas do Porto, de Aveiro ou do Alentejo, o grosso está na região de Leiria, Marinha Grande, Figueira da Foz.
Quais os mercados com maior potencial para as nossas exportações?
Temos trabalhado bastante o Reino Unido. Era um mercado que estava a crescer e a apresentar dinâmica. Era um mercado difícil, também não os há fáceis, mas maduro, e onde as empresas conseguiam gerar negócio. O Brexit veio colocar um travão, pelas complicações logísticas que trouxe. Temos trabalhado também muito a Alemanha, um dos principais destinos das exportações nacionais. É um mercado muito exigente, mas também queremos ser exigentes, não há outra forma de estar nos mercados externos. Falamos de empresas que querem certificações, prazos cumpridos, querem que as coisas se façam como foi contratado. O ‘desenrascar’ típico dos portugueses não funciona aqui.
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