Opinião
A Débora
Álvaro Romão dizia aqui há dias que ia falar da sua “paixão pela Surma” só que, “entretanto aconteceu Domingo”.
Permite-me Álvaro que fale eu então da Débora, porque, na verdade, não consigo falar de Domingo. Não consigo dizer nada que não tenha já sido dito mil vezes. E, certamente, não o consigo dizer com a acutilância do comandante dos Bombeiros na Carta Aberta que endereçou ao ministro da Agricultura, ou com a abnegação do que foi sendo escrito no JL desde o primeiro minuto do Domingo que rebentou connosco.
Nem consigo nem quero. Nem sei se lá consigo ir ver, ou se prefiro ficar com a memória de Agosto, quando, ao fim de muito tempo, percorri com a minha companheira a estrada entre o Pedrogão e São Pedro e, ainda com a tragédia de Junho na mente, comentámos “se acontece aqui alguma coisa, é uma desgraça”. Quantos de nós não disseram ou pensaram o mesmo? Não tenho, portanto, nada de novo a acrescentar ao “Domingo”.
Já no que respeita à Surma, não sendo também nada de novo é, pelo menos, bastante mais luminoso. Não é (ou não deveria ser) novidade para ninguém a importância do trabalho que a Omnichord está a fazer a partir de Leiria para o Mundo.
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