Opinião
Ano novo. Vida nova?
Gostava que o Governo também acordasse cedo para algumas reformas estruturais de que se fala muito em tempo de eleições e depois esquecem.
O Governo acordou cedo, felizmente, para o problema dos incêndios e, embora simbolicamente, plantou novas árvores no pinhal do Rei. A TV mostrou António Costa a plantar um sobreiro chamado Mário.
Fiquei sem saber se Mário era a criança que estava junto, ou se pretendia homenagear os nossos dois super Mários, o Centeno ou o Soares, este por ser ligado à região.
Gostava que o Governo também acordasse cedo para algumas reformas estruturais de que se fala muito em tempo de eleições e depois esquecem. É o caso das instituições da gestão e ordenamento do território (autarquias e áreas metropolitanas) cuja problemática aqui abordei em quatro artigos publicados em Agosto (dois) Setembro e Outubro.
Por razões inerentes à natureza mensal desta crónica, ainda ficaram algumas ideias que pensei sobre este assunto. Não são ideias ainda muito desenvolvidas, porque não faz sentido desenvolvê-las antes de se saber o que o actual Governo vai fazer nesta matéria, como prometeu.
Mas como de promessas está o inferno cheio, é provável que as ideias de reforma só ocorram na véspera das próximas eleições autárquicas, daqui a quatro anos, e seja qual for o Governo então.
E em aparte, recordo que este assunto tem muito a ver com os incêndios e outras calamidades naturais, onde as autarquias são (ou deviam ser) também a
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