Opinião
Continuando com Trump…
Jerusalém é considerada por judeus, cristão e muçulmanos como a “cidade santa”.
Cumprindo uma das suas promessas da campanha eleitoral, Donald Trump decidiu reconhecer Jerusalém como capital de Israel e, consequentemente transferir a Embaixada dos Estados Unidos para essa cidade.
E fê-lo bem consciente das consequências que inevitavelmente tal decisão traria para o processo de paz no Médio Oriente. Jerusalém é considerada por judeus, cristão e muçulmanos como a “cidade santa”. Aí coexistem, na parte oriental da cidade, os “lugares sagrados” das três grandes religiões monoteístas. E foi esta a razão – a coexistência de uma diversidade de religiões e culturas – que levou a ONU, já em 1947, a iniciar um processo que visava a internacionalização da cidade, o que nunca veio a acontecer.
Recorde-se que em 1949 Jerusalém foi dividida em duas partes, tendo ficado a parte Ocidental sob o domínio de Israel e a parte Oriental sob domínio da Jordânia. Só que em 1967 Israel ocupou a parte Oriental da cidade. Tal anexação veio a ser considerada pela ONU como uma violação do direito internacional e um dos obstáculos à paz naquela região.
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