Opinião
Da vergonha alheia
O circo das campanhas eleitorais é um fartote de vergonha alheia. Bandeirinhas, discursos aos berros, cânticos de claques da bola, insultos, mais gritaria, beijos e beijinhos, panfletos e panfletinhos, caixas de correio cheias de caras lavadas a photoshop
Uma pseudo elite a querer fazer-se passar por povo, a fingir que sabe quais são os seus problemas e a mentir com quantos dentes tem com as promessas bolorentas de que os vai resolver. A todos. Sem excepção.
A estupidez primária ao serviço da democracia. Quando é que esta forma de fazer “política” acaba? Dir-me-ão que a coisa está assim montada e que é assim que se chega às pessoas, que se entra no seu quotidiano.
Que, se não fosse assim, muitas nem saberiam que há eleições e quem são os candidatos. ‘Tá bem abelha. Portanto, é com musiquetas em barda, roubadas ao cancioneiro pop chunga e adaptadas à “actualidade eleitoral”, disparadas de megafones presos nos tejadilhos de carros, que continuam a montar o circo.
Ainda não vi, mas de certeza que há, porta-chaves, canetas, t-shirts, bonés e mil e uma outras bugigangas (aposto que há fidget spinners) a serem distribuídos como amendoins no jardim zool&oac
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