Opinião

Votar, uma sensação de alegria e prazer

23 mai 2019 00:00

Talvez uma voz quase inaudível, mas uma voz que antes não me era dado o direito legal de ter!

Já era estudante universitária quando aconteceu o “25 de Abril”. Talvez por isso, é sempre com muita alegria, e diria até com um elevado grau de prazer, que me disponho a procurar toda a informação de que preciso para, na gostosa solidão da cabine de voto, acontecer o clímax da coisa. Nunca me abstive, anulei o voto ou votei em branco.

É uma realidade, nessa ocasião não quero ser nem invisível, nem neutra, quero que o meu voto leve nele impregnada a minha opinião sobre os programas políticos que me são apresentados.

Confesso que com a entrada de Portugal na UE todas estas agradáveis sensações de eleitor se tornaram ainda mais fortes. Com o novo estatuto de cidadã europeia, alarguei os meus deveres e direitos de cidadania ao Mundo, isto é, passei a poder ter uma voz no planeta.

Talvez uma voz quase inaudível, mas uma voz que antes não me era dado o direito legal de ter!

E foi assim que, para fundamentar com a máxima honestidade o meu voto nas próximas eleições para o PE, me obriguei, uma vez mais, a procurar a verdade.

Uma dessas procuras trago-a aqui, está relacionada com as migrações e a pobreza e tem a ver com o eu considerar “que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo (…)” e tal, precisa de ser, nos dias de hoje, a espinha dorsal de toda a atividade política.

Fiquei a saber: que o Serviço Jesuíta aos Refugiados enviou uma carta aberta aos cabeças de lista de todos os partidos políticos portugueses, candidatos às Europeias, sobre o que planeiam fazer relativamente a questões tais como o aumento de vias legais e seguras de acolhimento de refugiados, a obrigação da participa

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