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5 concertos a não perder no festival A Porta, este sábado

23 jun 2018 00:00

Os horários obrigatórios, os tesouros discretos no cartaz.

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Este é o dia em que tudo acontece no festival A Porta. Sábado, 23 de Junho. Um programa gigante toma conta da cidade de Leiria, entre a Rua Direita e transversais, a Praça Rodrigues Lobo, a Casa Plástica, o Jardim Luís de Camões e o Stereogun. E com música ao vivo para todos os gostos, naturalmente. Para ninguém se perder na multidão, escolhemos cinco concertos a não perder. Mesmo. 

1. Marco Franco toca às 16:15 horas na Igreja da Misericórdia. Vai previsivelmente apresentar o primeiro álbum a solo ao piano, Mudra. O cenário não podia ser melhor para acolher a música de alguém com raízes no jazz e no indie, na bateria, em projectos como Mikado Lab e Peste e Sida e colaborações com Dead Combo, Carlos Bica e Memória de Peixe. Ouvir: rvlv.bandcamp.com/album/mudra.

2. Uma hora mais tarde, também na Igreja da Misericórdia, Rui Carvalho torna-se Filho da Mãe. A guitarra acústica vai ecoar num concerto com entrada livre (e início às 17:15) que tem como pano de fundo o novo álbum, Água-Má, que mantém o ambiente instrumental clássico tocado à punk rock, na definição do próprio músico, editado pela Lovers & Lollypops. Ouvir: filhodamae.bandcamp.com.

3. Às 17:30 horas – escolha difícil, portanto, entre ficar ou não com o Filho da Mãe até ao fim – está agendado o momento Ricardo Martins no festival A Porta, no Palco Larguinho. Apresenta-se a solo, artista, performer e compositor, para pôr tarola, timbalões e pratos a falar, como fez em 2016, com uma canção por mês, um disco inteiro a solo na bateria. Está ligado aos Lobster, Adorno, Cangarra e Jibóia. Ouvir: jeffpresents.bandcamp.com/album/furac-o.

4. Às 19 horas, no Centro Cívico, os Fugly encerram a tarde com o que promete ser o concerto mais explosivo a acontecer este sábado, 23 de Junho, na Rua Direita. Em 2018 lançaram Millenial Shit, doses massivas de punk rock exactamente como ele deve ser: curto, grosso e directo ao osso. Energia em estado puro. Ouvir: fuglyfuglyfugly.bandcamp.com.

5. Pela meia-noite, mas no Jardim Luís de Camões, o palco passa a pertencer aos Memória de Peixe, que têm vindo a trabalhar no sucessor de Himiko Cloud e prometem uma viagem com momentos de improvisação pelas ondas da música independente e instrumental, num diálogo entre o jazz e o rock alimentado por uma bateria e uma guitarra, com uns pozinhos de equipamento adicional e magia. Ouvir: memoriadepeixept.bandcamp.com.

Ao todo, há 19 concertos programados este sábado em Leiria, no contexto do festival A Porta.

Na Rua Direita, começam às 15:30 horas, distribuídos por vários espaços, do Palco Larguinho à Igreja da Misericórdia, do Centro Cívico às lojas tradicionais.

Primeira Dama, Afta 3000, Cosmic Mass, Marco Franco, Emperor X, Miami Flu, Filho da Mãe, Ricardo Martins, Conan Osíris e Fugly, além dos mini-concertos com Filipa Figueiredo, Leonor Baltazar, João Figueiredo, Sofia Gonçalves e José Baltazar.

À noite, no Jardim Luís de Camões, depois das 22 horas, apresentam-se Blue Crime (Holanda), Mohama Saz (Espanha) e Memória de Peixe, cabendo ao projecto Jibóia, pelas duas da manhã, aquecer o ambiente no Stereogun.