Abertura

A Porta: dez edições do festival que volta a enamorar-se pela Rua Direita

5 jun 2025 08:00

Que caminhos se desenham por estas ruas? O mote lança uma programação em que as artes tornam a celebrar a cidade e a sonhar o futuro. Até domingo, entre o centro histórico de Leiria e o Jardim de Santo Agostinho

A exposição Claustrofolia, de Alexandra Saldanha, Neuza Matias e Maria Pinheiro
A exposição Claustrofolia, de Alexandra Saldanha, Neuza Matias e Maria Pinheiro
Ricardo Graça
Concerto de Noko Woi (com Salvador Sobral) na noite de segunda-feira, 2 de Junho, na antiga Pousada da Juventude
Concerto de Noko Woi (com Salvador Sobral) na noite de segunda-feira, 2 de Junho, na antiga Pousada da Juventude
Ricardo Graça
A exposição Leiria e Leirienses no piso três do centro comercial D Dinis
A exposição Leiria e Leirienses no piso três do centro comercial D Dinis
Ricardo Graça

O ruído é suficiente para incomodar e cada um enfia-se como pode entre carros de cartão que tornam difícil circular no corredor da antiga Pousada da Juventude. “Espero que estejam extremamente desconfortáveis”, diz a artista Alexandra Saldanha, que está a guiar o público. A instalação procura imitar a perspectiva de quem anda a pé na Rua Direita, que continua aberta ao trânsito, ali perto, entre o Terreiro e a Sé, o que coloca peões e automóveis a disputar o mesmo espaço, praticamente palmo a palmo.

Na décima edição, A Porta regressa ao centro histórico de Leiria e a exposição Claustrofolia – desenvolvida em residência com Neuza Matias e Maria Pinheiro no contexto da programação Casa Plástica – não esquece os constrangimentos de quem vive e trabalha no bairro mais popular da cidade: “É a nossa forma de reclamar”, explica Alexandra Saldanha durante a visita, no arranque do festival, ao final da tarde da última segunda-feira, 2 de Junho. Já com a noite a cair, os primeiros concertos da edição de 2025: o fadista Sérgio Onze e o reencontro de Salvador Sobral (desta vez, integrado na banda Noko Woi) com o palco onde brilhou em 2022, o mágico jardim interior da Pousada, ao ar livre.

Passado e futuro

“Que caminhos se desenham por estas ruas?” A pergunta funcionou como ponto de partida para a organização preparar a edição de 2025 do festival, em que, entre novidades, até ao próximo domingo, 8 de Junho, também recupera lugares e artistas que marcaram edições anteriores.

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