Sociedade

Avaria em semáforos na Boa Vista, Leiria, coloca condutores em risco

14 jan 2016 00:00

Infra-estruturas de Portugal e Câmara de Leiria empurram solução de uma para a outra

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A avaria dos semáforos do cruzamento da Boa Vista sul, em Leiria, é uma constante, situação que é agravada com a chuva. Nas últimas semanas foram raros os dias em que os sinais luminosos de trânsito estiveram a funcionar.

A responsabilidade da manutenção do equipamento é da Câmara de Leiria, que está a aguardar pela construção de uma rotunda no local, prometida pela Infra-estruturas de Portugal (IP).

Enquanto as obras não avançam, o risco para os automobilistas cresce. Mário Rodrigues, presidente da União de Freguesias da Santa Eufémia e Boa Vista, alerta para a situação “muito preocupante”, tendo em conta o “perigo que é aquele cruzamento”.

“Felizmente ainda não aconteceu nenhum acidente grave. Temos de agradecer à GNR que, por sua iniciativa, tem tido uma patrulha no local, sobretudo, nas horas de ponta”. Segundo o autarca, “o sistema de semáforos da Boa Vista está obsoleto” e a “Câmara tem feito o que pode.”

“Seria um desperdício de dinheiro reformular o sistema, uma vez que os semáforos vão desaparecer”, acrescenta. O vereador Lino Pereira garante que, “cada vez que os semáforos se desligam”, a Câmara “promove todas as diligências para os ligar (reparar) o mais rápido possível”.

O problema “já foi identificado há muito tempo e anunciada a sua solução pela IP”, acrescenta Lino Pereira, recordando que, em 2014, foi anunciado (então pela Estradas de Portugal) que as obras de remodelação do IC2 iriam ter duas fases, uma no separador central na subida na zona dos Marinheiros (execução primeiro semestre 2015), que foi executado, a outra na execução de rotundas nos cruzamentos Boa Vista sul, Boa Vista norte e Barracão (execução segundo semestre 2015), onde se eliminavam os semáforos”.

O autarca acrescenta que o sistema de semáforos usa uma tecnologia com cerca de 40 anos, pelo que “não se trata de resolver uma avaria simples”. A solução passaria por “uma alteração mais profunda”, o que “não faz sentido uma vez que está prevista a construção da rotunda por parte da IP”.


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