Viver
Como a Omnichord se tornou uma casa para artistas de fora de Leiria
Editora de música acaba de lançar trabalhos de Peixe Míope e Sangue Suor
Tocou em Leiria, a solo, durante o festival A Porta, em 2021. Natural do Porto, Samuel Martins Coelho é um antigo aluno de violino da Escola Profissional Artística do Vale do Ave e da Academia Nacional Superior de Orquestra, em Lisboa, com carreira nacional e também no estrangeiro. Editar pela Omnichord, porquê? “Tem muito a ver comigo”, explica ao JORNAL DE LEIRIA. “É eclética, trabalha com bandas, trabalha com a comunidade, há vários elos que nos ligam”.
O primeiro álbum de Peixe Míope, novo projecto de Samuel Martins Coelho, é lançado nesta quinta-feira, 9 de Março, com selo da Omnichord. Mas a editora de Leiria já anunciou outro registo de artistas não baseados em Leiria, o trio de percussionistas Sangue Suor, constituído por Ricardo Martins, Rui Rodrigues e Susie Filipe, que acaba de mostrar o primeiro single, “Para a Frente”, em que Surma colabora, e prevê divulgar o disco de estreia, O Salto, também pela Omnichord, em parceria com o Theatro Circo, de Braga, no próximo mês.
Segundo Samuel Martins Coelho, a Omnichord é “uma lufada de ar fresco” e oferece um contexto de trabalho “que é raro” encontrar-se. “Gente a fazer coisas com o coração no sítio certo”, resume.
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