Leia aqui a primeira parte da entrevista
Jorge Vala foi seu vereador. O aprendiz superou o mestre?
Não, ainda tem de provar mais.
Que balanço faz deste início de mandato?
Ainda é um bocado cedo. Afastei-me muito da política. Pago as quotas ao meu partido, porque não gosto de dever nada a ninguém. Há sempre muitas actividades todos os fins-desemana, mas há coisas mais importantes que o concelho precisa.
O que é urgente para o concelho?
O que vou dizer não se restringe a Porto de Mós. O mundo está num processo de transformação tão rápido que quando acordarmos vai ser demasiado tarde, porque o comboio já passou. Todo este processo da chamada indústria 4.0 e toda essa revolução que aí vem, que tem a ver com as relações laborais, com a questão de liderança de organizações, a sua adaptabilidade, o questionar permanente de que nada está consolidado, são áreas que têm muito a ver com os chamados recursos intangíveis da sociedade. Não há uma preocupação com isto. Olha-se muito para o umbigo e não vemos o que está a acontecer no mundo.
Que avaliação faz dos mandatos socialistas em Porto de Mós?
izeram-se algumas coisas que eram a continuidade daquilo que vinha de trás. Por exemplo, o parque verde era a continuidade de uma coisa que projectei há 20 anos. De fundo não consigo ver uma obra no concelho de Porto de Mós que fosse de uma iniciativa do mandato de João Salgueiro.
Concorda com a abertura da Base Aérea de Monte Real à aviação civil?
Acho ridículo Leiria andar a discutir a Base Aérea de Monte Real. Portugal tem três aeroportos internacionais. Vejam Berlim que tem um aeroporto que ainda
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