Sociedade

Fernando Lopes quebra o silêncio e acusa Poço de “afronta gratuita”

4 dez 2015 00:00

Fernando Lopes lembra que Carlos Poço esteve 12 anos como vice-provedor, pelo que “é solidariamente responsável” pelo trabalho feito.

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Maria Anabela Silva

Depois de semanas de silêncio, Fernando Lopes, actual provedor da Misericórdia de Leiria que se recandidata ao cargo, responde às acusações de Carlos Poço, o ainda vice-provedor que também concorre ao lugar e que tem criticado fortemente a actual liderança da instituição.

Em comunicado, Fernando Lopes lembra que Carlos Poço esteve 12 anos como vice-provedor, pelo que “é solidariamente responsável” pelo trabalho feito, e acusa-o de “afronta gratuita” à sua pessoa, “fazendo resvalar a sua participação eleitoral para o campo da insinuação, da suspeita e do enxovalho”.

“Porque uma Misericórdia não é um partido político ou uma empresa industrial, esperava-se maior elevação, profundidade e rigor nesta participação político/eleitoral do eng.º Carlos Poço, respeitando o trabalho feito e pelo qual é solidariamente responsável, enquanto vice-provedor”, refere Fernando Lopes em comunicado, onde confessa a sua “frustração pela forma e pelo conteúdo das intervenções públicas” do candidato adversário.

Em causa estão, por exemplo, algumas denúncias feitas por Carlos Poço que acusa Fernando Lopes de ser responsável pelo acumular de prejuízos do Hospital D. Manuel de Aguiar, que, no ano passado, teve um resultado negativo de 350 mil euros.

Poço aponta ainda o dedo ao actual provedor por “bloquear” investimentos na requalificação do lar da instituição que, nos últimos tempos, foi alvo de várias vistorias por parte da Unidade de Saúde Pública, que detectou irregularidades, que têm de ser corrigidas até 15 de Dezembro.

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