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Festival A Porta regressa à Rua Direita e volta a ocupar a Villa Portela

5 mar 2025 11:10

A décima edição do Festival A Porta, em Leiria, já tem datas anunciadas. Vai reocupar vários espaços com história que marcaram a vivência do público nos anos anteriores

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Em 2025, o Festival A Porta decorre nos dias 2 a 8 de Junho
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No ano passado, e pela primeira vez, aconteceu fora do centro histórico de Leiria e realizou-se nas ruínas do Convento dos Capuchos. Em 2025, no entanto, A Porta volta ao território de origem. Numa edição especial, a décima, está prometido o regresso à Rua Direita e a espaços que marcaram o festival e a vivência do público ao longo dos anos. No entanto, está também anunciada “a abertura de novas portas”.

O ponto de partida para o que se avizinha é uma pergunta: “Que caminhos se desenham por estas ruas?” Ou seja, o mote para “a reflexão sobre o que era e em que se transformou a Rua Direita e o centro histórico de Leiria, ao fim de 10 edições a abrir portas, a chamar a atenção para as suas necessidades mais emergentes e a revelar o seu imenso potencial”, explica a organização do Festival A Porta, que, em 2025, decorre nos dias 2 a 8 de Junho.

Novidade maior: a Rua Direita volta a ter um lugar de destaque para a intervenção pela arte. Mas há outras: A Porta reabrirá ao público a antiga e actualmente inactiva Pousada da Juventude, como o festival já fez em 2022, e agora “num contexto de reflexão e auscultação ao público sobre de que forma aquele espaço pode servir a comunidade e responder à necessidade de alargamento dos serviços da contígua Biblioteca Municipal de Leiria”.

“O regresso ao centro histórico não faria sentido sem que o Festival A Porta voltasse a intervir em lugares cuja história se cruza com a do próprio festival”, pode ler-se no comunicado recebido pelo JORNAL DE LEIRIA. “É o caso do Atlas restaurante-bar que comemora, este ano, 10 anos de existência e que se instalou no espaço que foi a primeira Casa Plástica, galeria coletiva, d’A Porta”.

No mesmo espírito de redescoberta das raízes e da identidade, o Festival A Porta reentra na Villa Portela – por onde passou anteriormente em mais do que uma edição – e ali vai oferecer os habituais concertos das noites de sexta-feira e sábado (6 e 7 de Junho). É na Villa Portela – que deverá abrir em Maio como centro de artes, após obras de requalificação promovidas pelo município – que está previsto acontecer um dos momentos mais especiais da programação, o domingo de encerramento, com um convívio nos jardins da propriedade, onde a organização espera “voltar a ver famílias inteiras de manta estendida, lado a lado com os festivaleiros “profissionais”, num dia de todos e para todos”.

Em 2025, o Festival A Porta traz de volta a Casa Plástica, embora num formato diferente, em que a exposição colectiva de artes plásticas se distribui por vários lugares, em vez de se condensar num só espaço, como era costume.

Na edição número dez, por outro lado, não vai faltar a Feira Bandida, distribuída pelas ruas, nem as tradicionais actividades infanto-juvenis e o serviço educativo, a música, os jantares temáticos em casas privadas e as experiências surpresa do TransPORTA-te.