Sociedade
Lojistas e moradores pedem rua Direita, em Leiria, fechada ao trânsito
Contrariamente ao que aconteceu no passado, o fecho soma adeptos entre quem mora e tem negócios no centro histórico. Ouvem-se lamentos à posição da câmara que teima em permitir trânsito.
A trabalhar há 43 anos no centro histórico de Leiria – primeiro no restaurante O retiro do Abade e agora no Tasca 7, Estrela Albuquerque diz que ainda não perdeu a esperança de “um dia” ver a rua Direita (rua Barão de Viamonte) transformada numa via pedonal, onde as pessoas possam circular “tranquilamente”, sem o risco de “serem apanhadas pelo espelho” de um automóvel.
“A rua Direita sem trânsito ficava um espectáculo”, antevê Estrela Albuquerque, recordando, no entanto, que esta é uma discussão “antiga”, tão antiga quando a sua presença na zona histórica da cidade. “Nunca ninguém teve essa coragem. Andaram sempre com avanços e recuos”, lamenta, referindo, a título de exemplo, o fim da experiência levada a cabo no âmbito do projecto Viva a Rua Direita, com o fecho da artéria ao trânsito durante o fim-de-semana.
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