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Os melhores doces e licores conventuais à prova em Alcobaça durante quatro dias

17 nov 2022 14:00

Organização da 24ª Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais, em Alcobaça, anuncia a maior presença de sempre de mosteiros cistercienses

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Quase 40 expositores, de Portugal, Espanha, França, Bélgica e Brasil
CMA

Até domingo, o Mosteiro de Alcobaça acolhe a 24ª Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais, que vai ocupar a Sala do Capítulo, o Claustro D. Dinis, a Sala dos Monges, o Refeitório e o Claustro do Rachadouro.

A entrada faz-se pela ala norte e o bilhete de um dia custa um euro.

A inauguração acontece esta quinta-feira, 17 de Novembro, às 15 horas.

Organizada pela Câmara Municipal de Alcobaça, a 24ª Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais reúne quase 40 expositores, incluindo cinco mosteiros e participantes de Espanha, França, Bélgica e Brasil.

Cornucópias, pão-de-ló de Alfeizerão, pastéis de Santa Clara, brisas do Liz, licor de ginja, trouxas do Mondego e ovos moles de Aveiro são produtos confirmados no certame, onde também se podem encontrar chocolates e cervejas belgas.

Este ano, segundo a autarquia, a Mostra conta com a maior presença de sempre de mosteiros cistercienses.

Por outro lado, ocupa três salas do Claustro do Rachadouro, onde está instalado o novo Hotel Montebelo – Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel.

A edição de 2022 da Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais inclui o espectáculo de videomapping Alcobaça – Terra de Paixão, com projecção nos 200 metros da fachada do Mosteiro, em várias sessões diárias.

No programa, constam ainda vários momentos de showcooking e diversas apresentações e comunicações por especialistas.

A mesa redonda “Doçaria Conventual e Nutrição”, o concurso de melhor doce e de melhor licor e concertos de bandas filarmónicas, orquestras e outros agrupamentos do concelho de Alcobaça completam a agenda.

Em paralelo, decorre a exposição Cutelaria: Tradição e Modernidade na Arte da Inovação do Aço, patente no Museu do Vinho.

Alcobaça tem um legado rico na doçaria conventual, herdeiro das tradições gastronómicas dos monges e monjas de Cister, senhores dos antigos Coutos de Alcobaça com mais de oito séculos de ocupação na região.