Palavra de Honra | Ambiciono ser uma velhinha com espírito de uma miúda de 30 anos
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Palavra de Honra | Ambiciono ser uma velhinha com espírito de uma miúda de 30 anos
28 jul 2024 11:03
Rita Cerejo, advogada
- Já não há paciência … para a intolerância e agressividade que cresce na nossa sociedade e que ganha proporções desmedidas nas redes sociais. Existe por um lado a ideia exagerada de que tudo tem de ser cor de rosa, politicamente correto e inofensivo para não ferir suscetibilidades, mas depois é pacífico insultar-se publicamente uma pessoa apenas porque é, ou pensa, diferente.
- Detesto... pessoas falsas e egoístas. São perigosas nas relações pessoais, capazes de causar danos graves nas outras pessoas e são nocivas para a vida em sociedade. Não somos apenas indivíduos, temos um papel a desempenhar na sociedade em que vivemos e sobretudo responsabilidades que não devemos descartar.
- A ideia... é tentar ser, e fazer melhor, todos os dias. A vida, a sociedade e a (auto)exigência assim obrigam.
- Questiono-me se... conseguiria viver longe de Portugal. Adoro viajar, mas adoro voltar. Penso muitas vezes como seria ficar por lá.
- A ideia... é tentar ser, e fazer melhor, todos os dias. A vida, a sociedade e a (auto)exigência assim obrigam.
- Questiono-me se... conseguiria viver longe de Portugal. Adoro viajar, mas adoro voltar. Penso muitas vezes como seria ficar por lá.
- Adoro... não ter horários, dias de sol, estar com a minha família e ver pessoas felizes.
- Lembro-me tantas vezes... dos meus avós maternos e das coisas que fazíamos quando era pequena. Sem darem por isso, deixaram muito deles naquilo que sou hoje.
- Desejo secretamente... chegar nova a velha. Ambiciono ser uma velhinha com espírito de uma miúda de 30 anos.
- Tenho saudades... do tempo em que tinha tempo e da liberdade e leveza que isso me proporcionava.
- O medo que tive... e ainda tenho, de perder os que mais amo. Depois de ser mãe, passei também a ter medo de deixar os meus filhos cedo demais.
- Sinto vergonha alheia... quando vejo pessoas, a quem atribuída alguns créditos ao nível do bom senso e da inteligência, alinharem-se com argumentos extremistas, populistas e demagógicos. Sendo certo que cada um tem direito à sua opinião e que eu não sou dona da verdade, entendo que há coisas que são absolutamente erradas seja de que perspetiva for.
- O futuro... será o resultado daquilo que construirmos hoje.
- Se eu encontrar... uma forma de fazer o tempo andar mais devagar vai ser bom, muito bom.
- Prometo... fazer a minha parte para deixar o mundo que me rodeia um pouco melhor. No entretanto prometo também, a mim mesma, tentar viver de forma mais tranquila. Uma coisa, possivelmente, levará à outra.
- Tenho orgulho... nos meus filhos porque apesar de muito novos são meninos cheios de opiniões, espírito crítico, atentos ao que os rodeia e preocupados com os outros. As exigências do mundo de hoje não se compadecem com atitudes passivas, nem com posturas egoístas. Sei que estão no bom caminho para serem adultos válidos e sobretudo boas pessoas. Não há nada que possa fazer na vida que me vá dar mais orgulho do que isso.