Opinião
A importância das pessoas nas organizações
Alguém disse um dia: “o passado é história, o futuro um mistério, este momento é uma dádiva. Por isso este momento se chama presente”. Teoria das Relações Humanas, George Elton Mayo (1880 – 1949)
O futuro, económico-social, tal como como se desenvolve a nossos olhos, é um mistério. Cada vez mais mistério. Porém, se quisermos poderemos inverter a tendência, O mundo, o nosso, aquele em que vivemos e construímos apresenta-se-nos (está, ou vimo-lo) cada mais, de objectivos inatingíveis.
O futuro, como sempre foram, organizações. E afinal todos vivemos no seio de organizações, por vezes sem que saibamos o que são, nem como nos devemos comportar ante estas. Há organizações de âmbito europeu, governamentais, sociais, empresariais, laborais, etc. Há ainda as nãogovernamentais.
Contudo, todas funcionam, só funcionam, com pessoas. Aliás, organizações são pessoas. Ou seja, uma organização é uma combinação de pessoas e tecnologias integradas num determinado propósito para realizar um conjunto de resultados. Todavia, quaisquer que sejam as organizações, as pessoas são sempre o motor que com os tempos e as necessárias afinações hão-de trazer suporte bastante à sustentabilidade destas.
Daí que Henry Fayol, pai da Teoria da Administração, definiu “organização” como uma estrutura organizativa que, pela visão do homem económico procura a máxima eficiência.
Porém, Weick (1993ª, p. 354) tinha outra visão e via a organização como “grupo de grupos, num conjunto de condições variáveis, ou uma federação de subculturas”. A importância das pessoas nas organizações e a importância da gestão das pessoas nessas mesmas organizações, como é óbvio, bebem razão de ciência na literatura expendida por vários mestres desta matéria, quer das pessoas, quer da gestão destas nas organizações.
E muitos foram os que legaram contributos, como MAYO, Elton (1880- 1954), LEWIN, Kurt (1951), ou até aos contemporâneos, CHIAVENATO, Idalberto (2010) ou PERETTI, Jean-Marie (2001).
*Mestre em Gestão
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