Opinião

A inteligência de negócio hoje tem de estar onde o negócio acontece

17 mai 2016 00:00

A inteligência de negócio (ou como o conhecemos na sigla inglesa – BI) fez um longo caminho de amadurecimento até hoje.

A inteligência de negócio (ou como o conhecemos na sigla inglesa – BI) fez um longo caminho de amadurecimento até hoje. Com as duas primeiras vagas de BI, os profissionais de TI e analistas de negócio foram os guardiões da tecnologia. Eles tornaram o BI acessível e consumível para os utilizadores finais dentro das organizações.

Hoje, apesar da abordagem ao BI ainda ter uma conotação histórica pesada e inibidora para muitas organizações e utilizadores finais, estamos perante uma nova vaga revolucionária, onde todos, desde o profissional de TI, o analista ou o mero utilizador e consumidor de informação, podem recolher, analisar, visualizar e publicar informação de negócio, com recurso a ferramentas de inteligência de negócio móveis e virtualizadas.

Esta terceira vaga de BI tem o potencial de expandir, ligar e democratizar a tecnologia para mais utilizadores, sobretudo os utilizadores que gerem e necessitam de informação para tomada de decisões de gestão, rápidas, fundamentadas e muitas vezes preditivas, permitindo antecipar o próprio negócio face a realidades presentes.

As plataformas de inteligência de negócio centradas nos utilizadores e no negócio “business-user-centric” estão a mudar a perspetiva do mercado e dos utilizadores, abrindo novos horizontes para a gestão das organizações.

A este facto não é alheio o fenómeno da internet das coisas (IoT – internet of things), hoje temos internet em cada vez mais dispositivos e com isso estamos a impulsionar esta mudança, ajudando a democratizar o uso e acesso à informação, numa ótica de mobilidade, virtualização e análises de negócio em tempo real.

O BI hoje, não se cinge a uma lógica de análise “self-service”, a tecnologia permite que a informação inteligente viaje até ao utilizador final que a consome, porque este a procura em tempo real ou porque a organização a entrega de uma forma integrada nos processos de negócio.

Na base desta nova vaga surge inevitavelmente a “cloud”, com a virtualização que trás e com a possibilidade de ligar a informação inteligente dentro e fora das organizações. O negócio viaja com as pessoas e torna-se abstrata a componente física que suporta a informação.

O impacto que as novas ferramentas de análise inteligente de negócio terão nas organizações é muito relevante, até porque estas surgem agora com custos bastantes aceitáveis. A realidade dos negócios dita a realidade das tecnologias que os suportam. A TI está cada vez centrada no negócio e nas pessoas!

*Administrador da inCentea
*Texto escrito de acordo com a nova ortografia

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