Opinião
A Oeste, nada
Nem sempre temos as memórias prontas a responder em tempo às solicitações. Nesta crónica a coisa foi (é) mais ou menos assim.
Há volta de três décadas, para mais, acidentalmente presidia a uma comissão de pais e, nessa perspectiva, sugeri uma viagem de finalistas subsumida numa visita de estudo, quiçá de observação, a Inglaterra, coisa à época rara (os fundos escasseavam). Mas lá vencemos a adversidade e a escassez de meios foi superada.
Afinado o calendário, partimos com destino primeiro a Heathrow. Uma viagem de encher o ego aos miúdos (hoje muitos deles pais responsáveis). À iniciativa aderiram, obviamente, a própria Associação de Pais, pais, alunos e professores. Um evento cheio de glamour. Até aqui nada de novo. Então o que teria a viagem de novo?
Do passeio fazia parte uma saída de Brighton por comboio, com linha reduzida campos afora, com paragens aqui e ali. Uma coisa que serviu de exemplo para outros passeios e que agora aqui chamo à discussão.
Por cá damos conta de “n” cenários e perspectivaspara a dita linha desprezada do Oeste, e laureada com muitos queixumes por necessitar de profundo restauro. Até poderíamos estar perante uma grave carência. Mas por acaso é a linha do Oeste uma inelutável necessidade?
*Mestre em Gestão
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