Opinião
Falar com o tempo - A experiência única de visitar um museu de arte
Se quer fazer do seu contacto com a arte conservada num museu um momento de enriquecimento da sua vida, há 32 conselhos que deve ponderar.
Johan Idema é um gestor cultural, com carreira nos Estados Unidos e na Europa, visitante compulsivo de museus. Em 2014 publicou um pequeno guia para o visitante de museus de arte, reflectindo a sua própria experiência. Condensou em 32 tópicos as condições para que uma visita a um museu possa constituir uma ocasião inesquecível.
Visitar um museu na expectativa da revelação que as obras de arte – a arte – projectem sobre nós, não é o seu ponto de partida. O que nos seduz, desde a primeira página, neste guia é que o acento tónico reside na acção do próprio visitante, na participação que gera e orienta.
Combinando sobriedade, elegância, pertinência e humor, as observações de Idema funcionam como um dispositivo centrado no visitante. Se quer fazer do seu contacto com a arte conservada num museu um momento de enriquecimento da sua vida, há 32 conselhos que deve ponderar.
É um manual para quem quer alimentar a curiosidade, exercitar a imaginação e criar memórias significativas e não apenas deambular entre obras de arte. No Verão passado, tinha o meu neto pouco mais de dois anos, levaram-no os pais numa visita ao Museu Rainha Sofia.
Quando chegaram à sala da Guernica, o Henrique revelou um interesse que não escapou a nenhum dos presentes, incluindo os vigilantes. Apontou para algumas das figurações, fez perguntas, e conseguiu identificá-las.
O cavalo fascinou-o particularmente. No guia de Johan Idema, o tópico 11 trata deste tema: “Inesperadamente para ti, o melhor guia do museu vive contigo. Não é senão o
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