Opinião

Inteligência Emocional

3 mar 2016 00:00

Esta inteligência goza da qualidade distintiva de complementarmos a inteligência académica, as capacidades cognitivas medidas pelo Quociente de Inteligência (QI).

O humano está (é) dotado de múltiplas inteligências: “capacidades de resolver problemas ou de criar produtos que sejam valorizados dentro de um ou mais cenários culturais”. De entre estas, daremos ênfase nesta abordagem à inteligência emocional: “capacidade de reconhecermos os nossos sentimentos e os dos outros, de nos movimentarmos e de gerirmos bem as emoções em nós e nas nossas relações”.

Esta inteligência goza da qualidade distintiva de complementarmos a inteligência académica, as capacidades cognitivas medidas pelo Quociente de Inteligência (QI). Com efeito, e como se compreenderá, a formação escolar e/ou académica, por melhor que tenha sido no percurso de vida, se não interagir com a inteligência emocional dificilmente hão-de ser atingidos níveis de excelência. E vejamos: “um jovem engenheiro que acabou o curso com boas notas foi trabalhar para uma empresa mas ao fim de pouco tempo foi despedido. Porquê? Academicamente era brilhante, mas não aceitava as directivas da empresa e mostrava dificuldades de relacionamento. Não aceitava opiniões e agia ao seu livre arbítrio. Tudo estava mal, e tudo lhe merecia crítica. Refugiava-se sempre no jargão: estamos em crise. E para tudo encontrava uma escapadela na crise que não contextualizava, isto é; a crise era a mãe de todas as incapacidades.

*Mestre em Gestão

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