Opinião
Leirienses a inventar o futuro
“Mas, tu também és de Leiria? Porra, são todos de Leiria…”, ouço amiúde.
Se há um português em cada canto do Mundo, ser leiriense é não só uma forte possibilidade, como praticamente inevitável. Estamos em todo o lado. Normalmente perto do bar, do lado esquerdo do palco. “Mas, tu também és de Leiria? Porra, são todos de Leiria…”, ouço amiúde.
Nos últimos anos, acrescentámos à simples presença a acção. Estamos nos sítios e fazemos coisas. E coisas que, veja-se bem, são inovadoras e não só beneficiam a nossa terra, mas o próprio País. Da quase invisibilidade a que éramos votados há 20 anos, passámos a líderes na implementação de ideias de futuro. Não é exagero. O boom das startups tem dedo (ou a mão toda) de um conterrâneo e é, talvez, o exemplo mais mediático, mas não só.
No momento em que Portugal acorda para a necessidade de rentabilizar a indústria gigante dos festivais de música e de a assumir como pilar fundamental para o turismo do século XXI, na linha da frente do desenvolvimento das estratégias que garantam que o “ataque” às mais-valias seja feito de forma segura e estável, estão, lá está, leirienses.
A recém formada plataforma Why Portugal, que pretende construir uma base sólida de divulgação da nova música nacional lá fora tem como um dos principais elementos dinamizadores a direcção da Omnichord Records.
A tarefa monumental de levar a plataforma ao crucial festival norte-americano South by Southwest e de juntar à divulgação musical a promoção do País em termos turísticos saiu da cabeça de um leiriense resiliente.
O operador de viagens online Go for Music, que acaba de lançar o negócio com base na premissa “férias com banda sonora”, aproveitando, precisamente a proliferação de festivais de música por todo o País, teve a sua génese no Castelo, durante o Entremuralhas.
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