Opinião

Músicas

16 set 2019 00:00

O alargamento do festival para a Batalha não podia ter corrido melhor.

Faço parte daquele grupo de pessoas, não sei se grande se pequeno, que pensam que uma das melhores coisas que podiam ter acontecido ao Entremuralhas foi o Castelo, onde nasceu e se tinha alcantilado, ter encerrado para obras.

Transmutado em Extramuralhas derramou-se, ocupou outros espaços e conquistou novos públicos.

Ainda bem que foi assim porque muito para além de peculiaridades estilísticas e de decoração de parte do seu público o festival serve, e serve bem, o seu propósito de dar a ouvir e ver boa música, excelente música de vez em quando – quanto ao resto, cada um sabe de si.

O alargamento do festival para a Batalha não podia ter corrido melhor. No espaço das Capelas Inacabadas, “cheio como um ovo”, um público muito diversificado ouviu a música etérea, vagamente minimal repetitiva, dos Ashram e, manifestamente, gostou.

Era Agosto, quinta-feira e eram 5 da tarde. Para o ano espero que seja à noite porque se é verdade que são mágicas todas as horas no fantástico panteão gótico nunca terminado, as da noite são de todas as mais mágicas.

E também espero que sejam muitos a pensar como eu penso que o Extramuralhas a última coisa que deve perspectivar é um regresso “ao regaço protector das ameias do Castelo de Leiria”, como aqui se dizia há uma semana,

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