Opinião
O que pretende o PSD?
A generalidade dos comentadores políticos não perdem uma oportunidade de criticar o PSD e de bater em Pedro Passos Coelho, o que corresponde ao modelo habitual da política portuguesa de elogiar os que estão no poder e de atacar os que de lá saíram.
A coragem não abunda e por isso os donos disto tudo, como Ricardo Salgado, Zeinal Bava, Henrique Granadeiro ou António Mexia, eram poderosos e recebiam elogios diários nos meios de comunicação social até ao dia em que os três primeiros caíram em desgraça e o quarto vai a caminho, apesar do dinheiro que a EDP gasta para manter felizes alguns jornais e televisões.
No caso de Passos Coelho há alguma razão nas críticas pelo facto de ele não acertar no discurso, o que é pena, porque o País precisa de uma oposição consistente e promotora de uma visão alternativa quanto ao futuro, já que meras críticas ao presente são largamente insuficientes.
O que não se compreende, porque seria fácil ao PSD apontar um conjunto de ideias com substância alternativas ao Governo do PS.
Por exemplo:
1-Defender a estratégia Euro Atlântica, em todas as suas,dimensões, como o país chave da globalização, que valoriza a sua localização no centro do Ocidente e a competitividade logística que daí resulta, centrada no alargamento do porto de Sines, na ferrovia e na atracção do investimento estrangeiro de empresas industriais integradoras, que utilizem Portugal para importar os componentes de que precisam e exportar os seus produtos para todo o mundo a custos mais competitivos.
Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo.
*Empresário