Opinião
Sporting, sempre!
Foi também o meu pai que me transmitiu os valores essenciais de respeito pelo adversário e me fez acreditar que uma vitória deveria ser sempre limpa e que era mais honrado perder que ganhar com batota.
É público, nunca o escondi, sou sportinguista. Mas o meu sportinguismo não é fanático, não é cego, não é faccioso. Amo o símbolo, a cor, o nome do meu clube. Revejo-me no seu ecletismo e orgulho-me de todas as suas modalidades. Nas vitórias e nas derrotas.
Herdei o amor ao clube através do meu pai que lá praticou atletismo, andebol e basquetebol. E tive o privilégio de lhe dar em vida o prazer de me ver de leão ao peito quando, em miúdo, no futebol juvenil, enverguei meia dúzia de vezes aquela bonita camisola listada de verde e branco, de emblema distinto minuciosamente bordado.
Foi também o meu pai que me transmitiu os valores essenciais de respeito pelo adversário e me fez acreditar que uma vitória deveria ser sempre limpa e que era mais honrado perder que ganhar com batota.
Talvez seja por isso que detesto que o meu clube vença com um golo obtido num fora-de-jogo ou com um pênalti a favor mal-assinalado. Foi assim que cresci, aplicando este princípio de lealdade desportiva em todos os quadrantes da minha vida, e quem me conhece bem sabe que é assim que me rejo, pois não há nada melhor que dormir de consciência tranquila.
Seria hipócrita não assumir que o que se tem passado no Sporting Clube de Portugal nos últimos meses não me tem deixado triste.
Dizem que Bruno de Carvalho, no início, até fez um bom trabalho: arrumou a casa (vamos lá ver com que artífices financeiro
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