Opinião
Três conclusões e três mitos do Orçamento para 2019
A segunda conclusão é que as folgas que existem no Orçamento são usadas para propagandear medidas simpáticas.
Discute-se o Orçamento para 2019 e há três conclusões a tirar e três mitos a esclarecer. A primeira conclusão é que o Governo não aproveitou a conjuntura favorável para acautelar o futuro, mostrando uma vez mais que o PS governa para eleições e esquece-se das novas gerações.
A segunda conclusão é que as folgas que existem no Orçamento são usadas para propagandear medidas simpáticas, algumas delas que são do ponto de vista social bastante iníquas, como é o caso da redução das propinas.
E a terceira conclusão é que os aparentes aumentos em algumas das áreas da governação não são para levar a sério, porque nos últimos três anos o Governo tem orçamentado valores que depois não executa. Os três mitos a esclarecer:
- Redução do IVA da eletricidade: semanas a fio fomos convencidos de que íamos assistir à redução desta taxa de IVA. Afinal, há uma mera autorização legislativa, para o Governo mais tarde legislar sobre esta matéria.
Mas esta redução é apenas sobre a potência dos contadores, e nalguns casos, estando dependente da autorização de Bruxelas, e que se chegar a conhecer a luz do dia dará um desconto de 90 cêntimos mensais.
- Redução do IRS: apesar dos anúncios de redução de impostos para os portugueses, afinal o Governo “esqueceu-se” de fazer a atualização dos escalões de IRS. Assim, em 2019 a tabela será igual à deste ano. Is
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