Opinião

Um bilhete de agradecimento

6 jan 2017 00:00

Caríssimos amigos, Se há coisa que me apraz são estes nossos encontrinhos (quase) mensais, com hora marcada.

E desta feita, dada a prematuridade deste ano, parece-me bem falar do que foi e do que está para vir, não querendo cair em vulgaridades quase inevitáveis. No ano que correu, muita coisa brotou do solo, e amadureceu.

Aqui, às páginas secas deste jornal, cheguei com alguma timidez na ponta da caneta, e uma incerteza de quem não sabe bem por onde começar. Aos poucos, a coisa avançou, e comecei a escrever com uma certa familiaridade, tal e qual como se estivéssemos todos juntos à volta de uma mesa numa pastelaria acolhedora, a conversar.

E é sempre um prazer. Gostava que compreendessem que prezo muito o lugarzinho que este jornal e o meu contributo nele anexado têm na mesa da vossa cozinha, ainda que nele pousem a chávena quente do café, pela manhã.

Gosto muito de vos fazer companhia enquanto descansam no sofá, ou aguardam numa sala de espera. Agradeço que me deixem entrar pelas vossas casas, com uma hospitalidade tão afetuosa que me faz sentir parte das vossas famílias.

É com gosto que aceito o convite e entro sempre com cautela, para não incomodar. Gosto de repousar no banco do passageiro enquanto seguem atarefados para o emprego e gosto que esta seja uma boa folga para vós, e que vos ajude a aliviar um bocadinho as vossas vidas quando precisam de repouso.

*estudante

Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo.

(A autora do texto escreve segundo as regras do "Acordo" Ortográfico de 1992)