União, liderança e planeamento do futuro são premissas do seu mandato. De que forma pretende concretizá-las?
Este é um mandato de continuidade e dentro desta tríade queremos alicerçar a promoção da união da classe médica. A defesa das carreiras médicas, ou seja, o reabilitar e valorizar a qualidade da formação são aspectos absolutamente essenciais. Temos de valorizar a carreira e de qualificar a formação. É necessário recuperarmos a liderança dos médicos. Não significa que se queira ter uma liderança no sentido de ser avassaladora ou dominante na tomada de decisão. Nos vários aspectos da planificação e da gestão da saúde em Portugal podemos assumir um papel de liderança naquilo que é a gestão clínica, na possibilidade de liderarmos os serviços e termos também autonomia.
Os médicos não são ouvidos nas decisões da saúde?
Temos tido uma maior receptividade, mas na última década, provavelmente perdemos alguma dessa voz e queremos recuperá-la. Só existe medicina porque existem doentes, mas só existe medicina depois dos doentes porque há médicos. Todos os outros profissionais de saúde são muito importantes, mas o acto médico em si é ainda assim dominante. Tem a ver com a relevância no produto final, que é o tratar ou prevenir a doença.
Sabia que pode ser assinante do JORNAL DE LEIRIA por 5 cêntimos por dia?
Não perca a oportunidade de ter nas suas mãos e sem restrições o retrato diário do que se passa em Leiria. Junte-se a nós e dê o seu apoio ao jornalismo de referência do Jornal de Leiria. Torne-se nosso assinante.