António Costa diz que são 61 e não 62 as vítimas assinaladas em Pedrógão Grande até agora

No encontro, ficou assente que as  escolas do 1.º Ciclo vão ficar encerrados por tempo indeteminado e os alunos residentes nos concelhos de Castanheira de Pera, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos - os mais afectados pelo grande incêndio que desde ontem lavra no norte do distrito - que tenham exames e provas marcadas para esta semana, não os farão, tendo sido adiados.

Entretanto, mais seis pelotões de militares foram enviados para subistituir bombeiros nas operações de rescaldo das zonas ardidas, sendo que ainda se mantém quatro frentes activas.

Duas delas, que mostravam sinais de estarem a ceder perante os esforços dos bombeiros, ganharam força com o levantamento de ventos cruzados e condições climatéricas semelhantes às de ontem, quando seis dezenas de pessoas foram vítimas do fogo. Esperam-me mais trovoadas secas hoje ao final do dia.

A noite passada, o Instituto Português do Mar e Atmosfera deteminou que a humidade no ar, em Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos foi de 0%, o que dificultou o trabalho aos bombeiros e impediu que o fogo amainasse.

O primeiro-ministro explicou ainda que, até agora, há a registar 61 mortos e não 62, como havia sido anunciado, em virtude de uma duplicação na contagem. Recorde-se que dois destes mortos não resultaram directamente da acção do fogo, mas de uma colisão automóvel na mesma estrada onde dezenas de pessoas morreram carbonizadas dentro das cuas viaturas ou a poucos metros delas.

A ministra da Admnistração Interna, Constança Urbano de Sousa, no fim da reunião anunciou ainda a vinda de mais dois aviões espanhóis para ajudar os bombeiros portugueses e que mais três aldeias haviam sido evacuadas durante o dia de hoje.