Sociedade
Aprovada nova urbanização em Leiria com quase 500 fogos
A Câmara de Leiria aprovou, na terça-feira, uma nova urbanização na cidade. Nascerá em Porto Moniz, ao lado da A19, e terá quase 500 fogos e um hospital privado.
Serão quase 500 fogos, distribuídos por três núcleos, e um hospital privado. A urbanização da Quinta da Malta, promovida pela sociedade Poligreen, do Grupo Mekkin (antigo Grupo Meneses, de Porto de Mós), acaba de receber luz verde da Câmara de Leiria.
O loteamento foi aprovado na terça-feira, em reunião de executivo, com os votos contra dos vereadores do PSD, que contestaram a densidade de construção da nova urbanização e alertaram para as implicações que terá na zona, nomeadamente, ao nível do trânsito.
É que, a Sul, o tráfego do loteamento passará pela Rua Manuel Ribeiro Oliveira (junto à sede da Associação de Futebol de Leiria) e irá desembocar na rotunda D. Dinis, que perderá uma faixa de rodagem para receber a circulação automóvel proveniente da urbanização e do novo centro comercial, que está a nascer na zona e que terá uma unidade do Pingo Doce.
Acresce que do lado oposto da rotunda, a Câmara pretende construir um parque de estacionamento, com cerca de 400 lugares, em terrenos da ex-prisão-escola. A Norte, o acesso à urbanização será feito através da rotunda da variante dos Capuchos e da designada 'Estrada da Marinha', um ponto da cidade que, em determinados momentos do dia, já regista congestionamento de trânsito.
“Cortar uma faixa à rotunda [D. Dinis] vai ser o caos. As actuais três faixas já são poucas a certas horas do dia”, advertiu Fernando Costa, vereador do PSD, durante a reunião de Câmara. Já há um ano, aquando da discussão do Plano de Mobilidade e Trânsito de Leiria, este foi um dos pontos considerados críticos pelos autores do trabalho e pelos técnicos da autarquia.
Além das implicações no trânsito, os vereadores da oposição contestaram a densidade de construção da nova urbanização, que terá 483 fogos, sendo que 16 dos 18 lotes destinados a habitação terão seis pisos acima da cota da soleira (um dos dois restantes ficará com quatro pisos e o outro será para habitação unifamiliar).
Haverá ainda quatro lotes para equipamento, comércio e serviços, que serão ocupados com um hospital privado (ver texto ao lado), e um outro que poderá ser utilizado para quiosque (comércio/serviços). No total, serão quase 133 mil metros quadrados de construção, na faixa que se estende ao longo da A19, entre o futuro Pingo Doce e a rotunda da variante dos Capuchos.
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