Sociedade
BE escolhe médico para cabeça-de-lista por Leiria às legislativas
Rafael Henriques, de 32 anos, é o primeiro candidato pelo distrito a ser conhecido.
Médico na Unidade de Saúde Familiar (USF) Martingil, em Leiria, Rafael Henriques será o cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda (BE) pelo distrito nas eleições legislativas de 10 de Março.
O nome do candidato, o primeiro a ser conhecido por este círculo eleitoral, foi aprovado, esta quinta-feira à noite, em plenário distrital de Leiria, com a proposta a seguir agora para a Mesa Nacional do BE.
Especialista em medicina geral e familiar, Rafael Henriques tem 32 anos e é natural da Lousã, residindo em Leiria desde 2020, onde exerce como médico de família na USF Martingil, que funciona nos Marrazes.
Em termos associativos, é delegado sindical do Sindicato dos Médicos da Zona Centro (SMZC), cuja direcção integra. O clínico esteve também envolvido na constituição da Comissão de Profissionais dos Cuidados de Saúde Primários contra a Unidade Local de Saúde da Região de Leiria.
"Como médico de família, conhece as vidas, a realidade, as aspirações e as preocupações dos seus utentes e, nesse âmbito, tem desenvolvido trabalho com vários movimentos e comissões de utentes da região de Leiria em defesa dos direitos dos utentes e do Serviço Nacional de Saúde (SNS)", salienta a distrital de Leiria do BE numa nota de imprensa.
Militante do partido desde Junho de 2021, Rafael Henriques integrou as listas de candidatos à União das Freguesias de Parceiros e Azoia e foi mandatário do BE às eleições legislativas de 2022 pelo círculo de Leiria
Miguel Cardina , na Nazaré, lidera lista em Coimbra
Natural da Nazaré, onde viveu até aos 16 anos, Miguel Cardina será o cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda pelo distrito de Coimbra, onde, tal como acontece em Leiria, o partido não elegeu qualquer deputado nas últimas eleições. Historiador e investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Miguel Cardina é também dirigente do BE em Coimbra. Licenciado em Filosofia, doutorou-se com uma tese intitulada Margem de certa maneira – O maoísmo em Portugal 1964-1974, à qual foi atribuído o Prémio Victor de Sá de História Contemporânea e o Prémio CES para jovens cientistas sociais de Língua Portuguesa. Em 2016, conquistou uma bolsa Starting Grant, atribuída pelo Conselho Europeu de Investigação.
