Sociedade
Carlos de Matos constrói centro comercial português em França
Empresário de Leiria leva produção nacional a Saint Maximin
Na passada sexta-feira, ao colocar a primeira pedra do novo centro comercial, em Saint Maximin, Carlos de Matos conseguiu um feito inédito para um empresário português emigrado em França.
Carlos de Matos, empresário natural de Carvide, Leiria, que acaba de iniciar a construção deste espaço de inspiração portuguesa e cujos produtos à venda serão quase todos de origem nacional, explicou ao JORNAL DE LEIRIA que se trata de uma obra “simbólica”. Isto porque a lei francesa proíbe centros comerciais com mais de mil metros quadrados sem que haja “autorizações muitos especiais” e o futuro Primland Saint Maximin terá cerca de 4500 mil, salienta o empresário.
Muito importante neste processo foi o papel do presidente de Câmara de Saint Maximin, município geminado com Figueiró dos Vinhos, que tem como autarca Serge Macudzinsk.
Ao presidente de origem polaca, apreciador da gastronomia portuguesa, há que valorizar o empenho com que sempre defendeu o projecto do centro comercial, frisa o empresário.
O futuro empreendimento, um investimento de cerca de seis milhões de euros e que dará emprego a “50 ou 60 pessoas”, é uma obra de Carlos de Matos e do seu sócio, José Gaspar, que deverá ficar pronta em cerca de oito meses.
Em Outubro ou Novembro, Carlos de Matos espera ter aberto ao público este centro comercial, onde as pessoas possam fazer encomendas de produtos de tradição portuguesa para o Natal.
Nesta zona de florestas e de palacetes, onde habitualmente se fazia passear a realeza, o objectivo é construir um centro comercial térreo, de muitas zonas abertas, onde, à excepção do restaurante, da padaria, da farmácia e de mais uma ou outra loja fechada, as pessoas possam passear por áreas amplas, decoradas com mobiliário alegre, ao mesmo tempo que podem fazer compras de frutas, especiarias, carne e peixe fresco, mas de forma “agradável” e “em família”.
Pretende- se que seja uma experiência aprazível, contrária ao consumo de massa estimulado por alguns centros comerciais, salienta o investidor. ...
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