Viver

Carlos Lopes Pires: “Os meus poemas buscam uma pobreza que não é deste mundo”

12 jun 2025 12:00

O autor residente em Leiria apresentou mais um livro. São já 40 obras de poesia publicadas

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“Este é o meu melhor livro. É aquele que se afasta, definitivamente, de qualquer poesia literária”
Jornal de Leiria

A aldeia com nomes de gatos, de Carlos Lopes Pires, reúne 56 poemas – os primeiros 12 “escritos de seguida, nas primeiras horas”.

O autor apelida de “liturgia poética” o momento de apresentação da obra, que decorreu no sábado, em Leiria. E explica: “Não entendo a poesia como um espectáculo, como uma performance, como agora se diz, mas como algo que se aproxima da contemplação, da oração, do silêncio espiritual”.

Aproximadamente 50 pessoas no Moinho do Papel ouviram, na tarde de 7 de Junho, a palestra “Como consegui fugir do mundo errado”, sobre “a extraordinária aventura de um poeta que de ignorante a provinciano se tornou também clandestino”, em que Carlos Lopes Pires argumenta que “num mundo como deve ser”, cada coisa “pode ser outra coisa e assim sucessivamente até tornar-se na coisa sem fim”.

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