Sociedade

Greve fecha várias escolas na região de Leiria

18 nov 2022 10:48

Só na cidade de Leiria há quatro estabelecimentos encerrados, devido à greve dos trabalhadores da administração pública.

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EB2,3 D. Dinis, em Leiria, é uma das escolas fechadas devido à greve
Ricardo Graça

Na cidade de Leiria há quatro escolas encerradas devido à greve dos trabalhadores da administração pública, a maioria, por falta de assistentes operacionais.

Fonte do Sindicato de Professores da Região Centro, estrutura afecta à Fenprof, confirmou ao JORNAL DE LEIRIA, que estão fechadas as escolas EB2,3 D. Dinis, a Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo, a Escola Amarela (EB1) e a EB1 da Guimarota. Ainda no concelho de Leiria, a Escola EB2,3 e Secundária Rainha Santa Isabel, na Carreira, também se encontra encerrada.

Em Vieira de Leiria, concelho da Marinha Grande, estão fechadas a Escola Secundária José Loureiro Botas e a Escola Básica Padre Franklin.

Estes são alguns dos dados dos efeitos da greve, num momento em que está ainda a ser feito o levantamento da adesão a esta paralisação convocada para esta sexta-feira pela Frente Comum de Sindicatos.

A greve dos trabalhadores da administração pública acontece a uma semana da votação final global da proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), que prevê aumentos salariais de um mínimo de cerca de 52 euros ou de 2% para os funcionários públicos, no próximo ano.

A Frente Comum exige aumentos salariais de “10% ou um mínimo de 100 euros” para a administração pública no próximo ano e acredita que ainda há tempo para negociar com o Governo.

A paralisação está afectar serviços da educação, saúde, finanças, segurança social e autarquias, mas também áreas com menor visibilidade por não terem atendimento ao público, como centros de processamento, serviços centrais ou o centro nacional de pensões, disse à Lusa o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana.

A greve foi convocada para hoje, a uma semana da votação final global da proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), que prevê aumentos salariais de um mínimo de cerca de 52 euros ou de 2% para a administração pública no próximo ano.

A Frente Comum de Sindicatos exige aumentos salariais de “10% ou um mínimo de 100 euros” para a administração pública no próximo ano e acredita que ainda há tempo para negociar com o Governo, apesar da votação do OE2023 acontecer já na próxima semana.