Sociedade
Há uma escola a nascer na Guiné pela mão de uma ONGD de Leiria
Edifício irá servir 21 aldeias e destina-se a alunos dos 5.º e 6.º anos, a maioria agora sem possibilidades de prosseguir estudos.
O homem sonha, a obra nasce. Assim está a acontecer com a construção de uma escola, na zona de Candamã, no interior da Guiné Bissau, pela iniciativa da Organização Não-Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) Resgatar Sorrisos, de Leiria.
A escola, que deverá ficar concluída durante o ano de 2019, servirá 21 núcleos populacionais, permitindo que as crianças dessas aldeias façam os 5.º e 6.º anos de escolaridade.
“A escola mais próxima fica a cerca de 40 quilómetros e, antes disso, há nove quilómetros a separar Candamã e a estrada de acesso a essa outra localidade. As famílias não têm transporte nem dinheiro para isso”, conta Luís Branquinho Crespo, presidente da Direcção da Resgatar Sorrisos, sublinhando que na Guiné “a taxa de alfabetização é de apenas 53%”.
A edificação da escola, que terá duas salas de aula, um gabinete para professor, biblioteca e cozinha, está a ser feita num terreno cedido pela população e começou em Março deste ano, quando um grupo de dez pessoas, dirigentes e amigos da Resgatar Sorrisos, se deslocou à Guiné, para levar utensílios e iniciar a construção.
A obra prossegue agora com uma equipa de quatro trabalhadores locais, pagos pela associação, esperando-se que a escola fique concluída em 2019. Para tal, está a ser preparado o envio de um contentor com material (janelas, cobertura, mobiliário e equipamento), onde irão também painéis solares, para a produção de energia que servirá não só para a escola, mas também para “o abastecimento de água, pondo a funcionar um furo já existente”, explica Branquinh
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