Economia
Ingleses são os maiores consumidores de vinhos produzidos por empresas do distrito
Estrangeiros apreciam boa relação qualidade-preço dos nossos vinhos. Ingleses, norte-americanos e brasileiros estão entre os principais consumidores
Da pluralidade de países que importam vinho às empresas sediadas no distrito de Leiria, é o Reino Unido que mais se destaca. A qualidade dos nossos vinhos, em muitos casos comercializados a preços competitivos, tem contribuído para o interesse crescente destes e de outros consumidores estrangeiros, justificam os empresários do sector.
O Grupo Parras, liderado por Luís Vieira, conta com uma central de engarrafamento (Goanvi) em Alcobaça e tem vinhas localizadas em várias regiões do País, entre Lisboa, Alentejo, Tejo, Dão, Douro e ainda os vinhos verdes do Minho. No distrito de Leiria, tem a vinha de Gaeiras, entre Óbidos e Caldas da Rainha.
Com um volume de negócios que atingiu, em 2020, cerca de 50 milhões de euros e perto de 200 colaboradores, o grupo tem vindo a crescer, também impulsionado pelo mercado internacional, para onde já segue cerca de metade da sua produção.
Os ingleses são os maiores apreciadores de vinhos do Grupo Parras, sendo que a Inglaterra já representa actualmente 30% da sua exportação. Mas também o Brasil, os Estados Unidos ou Angola têm um peso muito significativo nas vendas do grupo.
“De modo geral, a boa relação da qualidade-preço dos vinhos portugueses é o que mais atrai estes públicos. É o nosso caso também”, defende Luís Vieira. Para o responsável do grupo, já houve anos pautados pela excepcional qualidade, entre os quais 2015 e 2017. “Anos de colheita excepcionalmente boa, com vinhos muito equilibrados, resultantes de óptimas condições climatéricas”, lembra o empresário.
Já esta última vindima não correu tão bem como a do ano passado: “Foi mais longa e com maturação mais difícil de obter. Vamos ter vinhos menos complexos em algumas das regiões onde trabalhamos”, considera Luís Vieira. “Em relação à quantidade, obtivemos um total, em todas as regiões, próximo dos 20 milhões de quilos de uvas, muito superior ao ano anterior. E para isso contou o investimento que temos feito em novas vinhas no Alentejo, apostas que agora começam a dar resultados”, salienta o empresário.
Presença em cerca de 40 países
Sediada nas Cortes, em Leiria, também a Vidigal Wines tem a Inglaterra como o maior importador, destacando-se ainda, ent
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