Sociedade
Um homem de trabalho, que Leiria soube acolher
Nasceu no Redondo, trabalhou durante décadas em Leiria e continua activo, agora no Porto
Nasceu no Redondo, no Alentejo, em 1950. Mas José Manuel Silva desenvolveu a maior parte do seu percurso profissional em Leiria, de onde saiu apenas no ano passado.
A exercer actualmente o cargo de presidente do Conselho de Direcção na Escola Superior de Saúde de Santa Maria, no Porto, o ex-autarca e antigo director da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais - ESECS (do Politécnico de Leiria), fala com “orgulho” das várias vivências que a cidade do Lis lhe proporcionou.
José Manuel Silva chegou a Leiria em 1985, depois de uma passagem por Torres Novas, e assistiu à criação da ESECS e ao desenvolvimento de todo o Instituto Politécnico de Leiria. “A escola arrancou com meia dúzia de alunos”, recorda ainda o antigo director. Licenciado em História, José Manuel Silva frequentou depois os cursos de mestrado e de doutoramento em Ciências da Educação, tendo feito também uma pós-graduação em Direcção Estratégica de Universidades.
Em Leiria, exerceu os cargos de presidente do Conselho de Administração e de presidente do Conselho Directivo na Escola Profissional de Leiria; foi ainda director Regional de Educação do Centro; foi presidente do Conselho Directivo na ESECS e foi ainda vice-presidente no Instituto Politécnico de Leiria.
Já na política, teve oportunidade de cumprir três mandatos. O primeiro iniciado em 1990, como vereador na Câmara liderada por Lemos Proença; o segundo, iniciado em 2001, como vereador na Câmara liderada por Isabel Damasceno; e o terceiro, desde 2013 a 2017, como presidente da Assembleia Municipal, já durante a liderança de Raul Castro na Câmara de Leiria.
“Fui muito bem recebido em Leiria e ocupei os mais variados cargos que se podem ocupar. Foi uma experiência muito positiva com a cidade e com os leirienses. Muito gratificante”, recorda José Manuel Silva. A ida para o Porto surge agora, porque “não queriaficar parado e seria uma frustração enorme ficar em casa só a tratar dos netos”, justifica o ex-autarca, que se diz “acérrimo defensor do desempenho de funções enquanto as pessoas mostrarem competência para as exerce
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