Sociedade

Um pavilhão multiusos “o mais sustentável possível”

22 fev 2018 00:00

Pedro Cordeiro, arquitecto com atelier em Leiria, é o autor da proposta para o Centro de Actividades Municipal de Leiria, que contemplará também uma vasta área arborizada.

Foto: DR
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Proposta da Central Projectos que foi excluída
Proposta da Central Projectos que foi excluída
Proposta da Central Projectos que foi excluída
Maria Anabela Silva

Depois de sucessivos adiamentos e de alguma polémica à mistura, foi, finalmente, conhecida a proposta vencedora do concurso de ideias para o Centro de Actividades Municipal de Leiria.

A divulgação do resultado aconteceu na última reunião de Câmara, realizada na terça-feira, onde o executivo aprovou o ajuste directo dos projectos ao arquitecto Pedro Cordeiro, vencedor do concurso.

Na ocasião foi também revelada a outra proposta apresentada, que acabou excluída por a entidade concorrente, a Central Projectos, ter quebrado o “anonimato” exigido, fazendo referência ao seu nome.

A proposta do gabinete de Pedro Cordeiro aponta para um “edifício o mais sustentável possível” - como referiu Sandra Macedo, arquitecta da Câmara - e que, ao mesmo tempo, responda às exigências do concurso: criar uma estrutura que permita acolher espectáculos com até 7.500 pessoas e a realização de congressos, de feiras temáticas e de eventos desportivos.

Assim, é proposta a criação de uma arena, com capacidade para até 4.000 lugares sentados e que pode chegar aos 7.500 na versão de concerto com plateia em pé, e de um ginásio.

Em termos de organização dos espaços interiores, além das várias valência técnicas, é sugerida uma cafetaria/snack bar com vista panorâmica, a instalar no primeiro piso, e de uma sala para crianças (regime babysitting).

Para a zona exterior, as soluções preconizadas pretendem envolver o pavilhão numa área verde e ajardinada que ocupará cerca de 12 mil metros quadrados, onde se incluiu uma praça de acesso às bilheteiras e às entradas principais do multiusos, com pavimento permeável.

Para fazer a ligação dessa zona à cidade, será criada uma alameda, com cerca de 100 metros de extensão, ao longo da qual se prevê a plantação de cerca de 300 árvores, entre freixos, tílias, loureiros e carvalhos. Está ainda prevista uma “grande rampa”, entre a rua 25 de Abril e o Arrabalde d' Aquém.

A proposta aponta ainda para uma cobertura em material translúcido, que permita a entrada de luz natural, e a reutilização de águas residuais para actividades que não exijam água pot&aa

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