Editorial
Anjos da guarda que velam por nós
Editorial
Esta edição sai para as bancas a quatro dias do Natal, que é, provavelmente, a maior celebração anual mundial, se exceptuarmos a passagem de ano.
No seu centro está a figura de Cristo, um insuspeito e altruísta carpinteiro, nascido na Palestina, que, pelos seus milagres e actos de bondade e de amor ao próximo, marcaria o mundo ocidental.
É igualmente uma festa da família, de reencontros e de amor.
É por esta razão que, quando equacionámos os temas a abordar nesta semana, percebemos que teríamos de falar sobre os profissionais que abdicam de estar com as suas famílias e amigos, deixam os filhos pequenos em casa e velam por nós, por todos nós, para que possamos ter a nossa festa da família.
São elementos da Protecção Civil, polícias, médicos e enfermeiros, entre outros, que, por estes dias, seja Natal ou Ano Novo, merecem um espaço no nosso coração e na nossa mente.
Se precisarmos de apoio, saberemos que estes “anjos da guarda” – altruístas -, lá estarão para nós.
A nossa edição aborda ainda as comunidades de imigrantes que trazem e vivem as suas tradições natalícias entre nós, e faz uma abordagem aos tradicionais afazeres, gastronomia e desafios da quadra. Inspirados numa missão de serviço público e democracia, perguntámos a várias pessoas, qual a prenda que colocariam no sapatinho para o seu concelho. Elas deram a sua opinião.
Publicamos ainda uma grande entrevista com o bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, que fala de alguns dos grandes problemas que se colocam à Igreja Católica na actualidade, entre eles, os abusos perpetrados no seu seio e defende que é preciso “criar um estado de alma e de espírito feliz, que leve as pessoas a não caírem em nenhuma tentação de abuso, seja abuso sexual ou de poder ou de domínio sobre alguém”.
O desafio, percebe-se, é extremamente complexo e a solução é, talvez, singela.
Por Leiria, há uma boa e uma má notícia.
Por um lado, a criminalidade violenta sofreu uma queda, nos dez primeiros meses do ano, esta é a boa.
A má é que o número de crimes leves aumentou, talvez em reflexo do aumento exponencial do número de habitantes na cidade.
Entende-se a necessidade de investimento num corpo de polícia municipal, para apoiar a PSP e a GNR.
Votos de um bom Natal, se não falarmos antes.