Opinião

Viagem ao fabuloso mundo dos museus

8 set 2016 00:00

Mas mundiais guerras nos esperariam na primeira metade do século XX, destruindo patrimónios.

Regressados - alguns - do período de férias e fazendo votos de que os prezados leitores tenham desfrutado do património, trazemos os museus a este espaço. Apetecível seria embarcar numa viagem que nos levasse a conhecer objectos reunidos pelas primeiras comunidades humanas. Rumaríamos, depois, às colecções dos faraós e aos tesouros funerários dos templos egípcios e mesopotâmios. Apaixonar-nos-íamos na antiga Grécia ao ouvir a palavra Museion nos santuários dedicados às Musas. Em Roma, veríamos obras de arte obtidas de saques de guerra e das aquisições daqueles que ostentavam poder e prestígio social.

Espreitaríamos, na Idade Média, relicários, ourivesaria litúrgica, manuscritos e pedras preciosas bem guardados em igrejas, catedrais e mosteiros. Entraríamos em “gabinetes de curiosidades” repletos de objectos exóticos, reunidos por conceituadas famílias no Renascimento. Veríamos burgueses iluminados, a partir do século XVIII, valorizando a história nacional de cada país e criando importantes museus como o Museu do Louvre (antes Museu de Napoleão). E assistiríamos à abertura de museus públicos por todo o mundo a partir do século seguinte.

Mas mundiais guerras nos esperariam na primeira metade do século XX, destruindo patrimónios. Recuperar e restituir os bens perdidos acontecia no meio do reboliço de movimentos revolucionários sociais, económicos e institucionais a que não escaparam os museus. Assistiríamos a encontros do Conselho Internacional dos Museus onde os museólogos quereriam tornar a Museologia mais viva e próxima das pessoas. Finalizaríamos observando os museus de hoje, vendo que não só conservam colecções, como são um fortíssimo complemento à educação dos cidadãos.

*Tesoureira do CEPAE
Esta coluna é da responsabilidade do Centro de Património da Estremadura (CEPAE)
www.cepae.pt

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