Abertura
“A depressão é extremamente séria e incapacitante. Não é uma fraqueza”
O Dia Mundial da Saúde Mental assinalou-se na terça-feira. A depressão e a ansiedade são doenças que continuam a crescer. O estigma associado teima em persistir, assim como a falta de resposta atempada no SNS
A vida corria bem. Estava a terminar a universidade, mas de repente começou a sentir uma tristeza desmedida, uma apatia dilacerante, desmotivação extrema e a perder a vontade de viver. “Deixei de querer fazer até as actividades que mais gostava. Estudar era um sacrifício enorme. Isolei-me de tudo e de todos. A minha única vontade era estar deitada no sofá, só a existir.”
Os sentimentos de Ana (nome fictício), 24 anos, são transversais a muitas pessoas que sofrem de depressão, uma doença mental do século XXI. A Organização Mundial de Saúde já a reconhece como sendo, globalmente, a principal causa de incapacidade. Linda Vaz, presidente da delegação Regional do Centro da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), adianta que, segundo os últimos estudos, a depressão afecta cerca de 50 milhões de pessoas na União Europeia, e Portugal ocupa a quinta posição entre os países com mais casos.
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