Desporto
A garra e a força feminina numa competição de homens
Leonor Coelho sempre jogou com os rapazes mas isso não a impediu de lutar pelo seu lugar em campo. Este ano estreou-se nas equipas femininas e colecionou títulos no hóquei em patins
Desliza pelo campo com a garra de quem luta pelo que ama. Finta os rapazes, conduz a bola com o ‘stick’, joga com os colegas, procura a baliza e celebra. Faz isto desde pequenina. Ainda mal sabia andar e já dava o ar da sua graça na escolha de uma modalidade que era (quase) óbvia. A mãe foi jogadora, o pai é treinador e ainda guerreia com os veteranos, o avô foi sócio-fundador do clube, um dos tios liderou a direcção, os primos foram jogadores e até o irmão mais novo já está numa equipa.
“Toda a minha família está ligada ao hóquei, aliás, na verdade, em Turquel tudo gira à volta do hóquei, as pessoas vivem para isto e não há muitos clubes que tenham esta sorte.”
Leonor Neto Coelho tem “apenas 15 anos e uma carreira inteira pela frente”, mas já está a deixar marca no Hóquei Clube do Turquel e na vila que é mais conhecida como ‘Aldeia do Hóquei’, no concelho de Alcobaça.
Ali todos conhecem a menina de longos caracóis e sorriso rasgado que não se deixou vergar à ausência de equipas femininas. Tirando o início da formação em que jogava com grupos mistos, sempre jogou com rapazes.
“Na idade da ‘parvalheira’ deles foi mais difícil porque eu era a única rapariga e eles mandavam algumas bocas, mas se fosse hoje já não ligava porque isto ajudou-me a ter uma personalidade mais forte&rd
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